Uma das decisões mais difíceis que Elisabete Waller, vice-presidente de aplicativos da fornecedora de software Oracle, teve de tomar na vida foi escolher que pessoas teriam de ser demitidas. "Eu tinha de decidir quem sairia e como isso seria feito", diz. Era preciso cortar 15% do quadro de 250 funcionários. Após consultar um comitê formado por pessoas de sua equipe, Elisabete decidiu conduzir todo o processo em um único dia. Na seqüência, optou por utilizar o histórico de dois anos de avaliação semestral dos funcionários como principal critério para as demissões. "Procuro me basear em fatos e dados, porque contra eles não há argumentos", diz Elisabete. "Também considerei coisas que não estavam no papel, como o grau de motivação das pessoas".
Elisabete passou duas noites sem dormir, ensaiando o discurso que faria aos impactados pelo corte. Após concluir as quase 40 demissões, ela reuniu os demais funcionários e anunciou que os desligamentos estavam encerrados. A transparência do processo decisório fez com que toda a equipe se engajasse na recolocação dos colegas demitidos. "Alguns deles são, hoje, mais meus amigos do que eram na época", diz Elisabete. Após a experiência, ela passou a fazer um exercício todas as noites no caminho de volta para casa. Enquanto dirige, avalia as decisões que tomou e pensa como poderia fazer melhor no dia seguinte. Tomar decisões é o que um executivo mais faz. Em todas elas, tento analisar os efeitos para clientes, parceiros e funcionários, diz Elisabete Waller.
Elisabete passou duas noites sem dormir, ensaiando o discurso que faria aos impactados pelo corte. Após concluir as quase 40 demissões, ela reuniu os demais funcionários e anunciou que os desligamentos estavam encerrados. A transparência do processo decisório fez com que toda a equipe se engajasse na recolocação dos colegas demitidos. "Alguns deles são, hoje, mais meus amigos do que eram na época", diz Elisabete. Após a experiência, ela passou a fazer um exercício todas as noites no caminho de volta para casa. Enquanto dirige, avalia as decisões que tomou e pensa como poderia fazer melhor no dia seguinte. Tomar decisões é o que um executivo mais faz. Em todas elas, tento analisar os efeitos para clientes, parceiros e funcionários, diz Elisabete Waller.
Fonte: Revista Você/SA
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