O papel que o líder desempenha dentro da organização é de extrema importância, pois é com ele que a organização pode garantir e estabelecer diferenciais competitivos.
Para o indivíduo que esta nesta posição, conseguir desempenhar as funções e atingir as metas estabelecidas, sua liderança precisa do envolvimento de seus liderados. Já o envolvimento dos liderados está ligado diretamente à motivação individual, pois quando os interesses dos liderados estão de acordo com as proposições do líder, o envolvimento e engajamento são maiores.
Então, o líder precisa entender sobre os fatores de motivação de seus liderados para criar, elaborar e estabelecer relações que proporcionem o melhor desempenho profissional.
Este blog visa trazer questões que possam auxiliar pessoas que já desempenham o papel de liderança, ou que pretendem se aprimorar para desempenhar com sucesso esta função um dia.

Sejam todos muito bem-vindos!

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

☻Conceitos Fundamentais

Para CHIAVENATO (2000), liderança é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas. Acreditava-se que era uma qualidade pessoal determinada por características de personalidade. Atualmente aceita-se a existência de três fatores de liderança que influenciam na capacidade de liderar as pessoas, estes fatores são:
Posição hierárquica: decorrente da autoridade em relação aos subordinados. Quanto mais alta a posição hierárquica, maior a força de liderança oferecida pela estrutura organizacional.

Competência profissional: é resultado dos conhecimentos gerais (cultura geral) e específicos (cultura técnica). Quanto maior a competência profissional, maior a força de liderança que o indivíduo possui.
Personalidade: decorrente das qualidades pessoais do administrador. A personalidade constitui uma base importante para a liderança. Se não houver habilidade no tratamento com as pessoas, a posição hierárquica e a competência profissional podem não ser o suficiente para garantir o bom desempenho da liderança. Afinal, liderança é, sobretudo, a influencia no comportamento das pessoas.
Quanto mais desenvolvidos os três fatores, maior a possibilidade de que o líder possa exercer efetiva influência sobre seus subordinados.
Além disso, afirma ainda que existem três tipos de liderança:
Autocrática: sua principal característica é a de que o líder é quem toma as decisões e impõe as ordens aos subordinados, sem maiores explicações ou justificativas. As pesquisas mostram que este tipo de liderança cria sentimentos de insatisfação nas pessoas, alienação quanto ao trabalho e falta de motivação.
Liberal: também chamada de laissez-faire (do francês, deixa fazer), este tipo de liderança se caracteriza quando o líder omite-se e não se impõe, enquanto os subordinados se tornam donos na situação. As pesquisas mostram que este tipo de liderança cria sentimentos de desorientação, de insatisfação e falta de cooperação entre as pessoas.
Democrática: é o tipo de liderança que fica no meio-termo entre a autocrática e a liberal, evitando as desvantagens de ambas. O trabalho é apresentado pelo líder aos subordinados, que lhes dá as diversas alternativas de execução e os objetivos que devem ser alcançados. O assunto é debatido e os subordinados fazem sugestões, que, se viáveis, são aceitas pelo líder.
Liderança Autocrática:

  • Centralização do poder.


  • Somente o líder toma as decisões.


  • Subordinados não têm liberdade de atuação.


  • Controle rígido do líder sobre os subordinados.
Ideal para equipes com trabalhos simples, rotineiros e repetitivos.

Liderança Liberal:

  • Descentralização do poder nos subordinados.


  • Somente os subordinados tomam as decisões.


  • Subordinados têm total liberdade de atuação.


  • Nenhum controle sobre os subordinados.

Ideal para equipes com trabalhos altamente criativos e inovadores.


Liderança Democrática

  • O líder orienta e assessora os subordinados, dando-lhes alternativas de objetivos e de execução.

  • O líder debate com os subordinados e pede sugestões a respeito do trabalho.

  • O líder desenvolve sentimentos de participação, satisfação, envolvimento pessoal, espírito de equipe e de colaboração.

Ideal para equipes com trabalhos especializados e sofisticados.

Já para DRUCKER (2001), a eficácia da liderança não depende de carisma. Para ele, o carisma por si só, pode tornar o indivíduo inflexível, convencido de sua própria infabilidade, incapaz de mudar. Exemplifica esta teoria com os casos de Stalin e Hitler. Também afirma que não se pode acreditar na existência de “qualidades de liderança” ou uma “personalidade de líder”.
Para ele a base da liderança eficaz é identificar qual a missão da organização, definindo-a e estabelecendo-a com clareza e visibilidade, então estabelecer as metas e as prioridades; após isso determinar e manter os padrões. O que pode diferenciar o líder do mau líder é: suas metas; as concessões que faz (questões que podem envolver problemas políticos, econômicos, financeiros ou pessoais) quando são compatíveis com sua missão e com suas metas, poderão dizer se é um líder eficaz ou não. Outro fator necessário para o líder é que encare a liderança como responsabilidade, e não como posição ou privilégio. Além disso, o líder eficaz deve possuir confiança, caso contrário, não haverá seguidores. Para confiar em um líder não é necessário gostar dele, nem é necessário concordar com ele. A confiança é a convicção de que o líder age conforme o que diz, com integridade. Portanto a liderança eficaz não se baseia na inteligência, mais sim na coerência.

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