A busca por conjuntos comportamentais para definir a liderança não ofereceu grandes resultados, porém, com estudos recentes e aprofundados usando o modelo Big Five com dimensões de personalidade, os resultados demonstraram certo embasamento.
Os traços de extroversão, consciência e abertura para novas experiências remetem a uma intensa e consistente relação com a liderança. Com este enfoque, foi possível dividir a liderança em duas categorias, a orientada para a tarefa e orientada para as pessoas.
Atualmente a maior novidade para o entendimento da liderança esta relacionada com o reconhecimento da necessidade em desenvolver teorias contingenciais incluindo fatores situacionais com as variáveis relevantes, dentre elas: estrutura da tarefa do trabalho, nível de estresse situacional, nível de apoio do grupo, inteligência e experiência do líder, e também as características dos liderados (personalidade, experiência, capacidade e motivação).
Afinal, as questões contingenciais podem determinar o processo de liderança e a confiança dos liderados sobre o líder é de extrema importância. Pois os liderados não seguem e se deixam influenciar por um líder em quem não têm confiança. Portanto, o líder tem a necessidade de demonstrar credibilidade buscando a confiança.
Esta confiança pode ser criada em função de três vertentes organizacionais: a intimidação (quando a confiança é baseada no medo de represálias), o conhecimento (que se desenvolve com o tempo, gerando a confiabilidade e confiabilidade), a identificação (quando a confiança gera uma conexão emocional entre líder e liderado).
Muitos indivíduos com potencial de liderança podem se desenvolver com treinamentos específicos e com o passar do tempo. Aprendendo com as situações e modificá-las para que se ajustem melhor ao seu estilo, e ainda determinar qual atitude de liderança é mais eficaz para cada situação.
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